Textos sobre: Fonte da Juventude, Cocanha e o Reino de Prestes João/ Para os 2ºs Anos Ensino Médio.

terça-feira, 20 de março de 2012





FONTE DA JUVENTUDE

A fonte da juventude é uma fonte que, segundo a lenda, possui águas capazes de rejuvenescer a pessoa que bebê-las.
A história ainda conta que a fonte foi descoberta pelos árabes há muito tempo.
Porém ela foi roubada pelos bárbaros, que, por sua vez, foram amaldiçoados pelo líder da aldeia e o barco onde eles partiram afundou, levando a fonte da juventude junto com eles.
Desde então algumas pessoas acreditam que a fonte, por não ser natural e conter águas muito puras, não foi atingida pelo mar e flutua pelo oceano até que um dia vai bater em alguma margem (se ainda não bateu).
No entanto, alguns historiadores acreditam e ostentam testemunhos de que a fonte se encontra no Ártico, onde a água da fonte concedeu seus poderes às águas do oceano Ártico. Agora, supõem eles, a pessoa que se banhar nua em noites de Lua cheia nas águas mornas da parte do Ártico mais próxima do Pólo Norte será abençoada com a imortalidade.
Outros dizem que a fonte da juventude está em pleno Oceano, em uma ilha ainda não classificada e que se alguem chegue a bebe-la será teleportado para o passado.


COCANHA



A Cocanha é um país mitológico, conhecido durante a Idade Média. Nesta terra mitológica, não havia trabalho e o alimento era abundante lojas ofereciam seus produtos de graça, casas eram feitas de cevada ou doces, sexo podia ser obtido imediatamente de freiras, o clima sempre era agradável, o vinho nunca terminava e todos permaneciam jovens para sempre.. Vivia-se entre os rios de vinho e leite, as colinas de queijo (queijo chovia do céu) e leitões assados que ostentavam uma faca espetada no lombo. O País da Cocanha, ou Cocagne, foi retratado pelo pintor Pieter Brueghel. Cocanha, segundo o critério de alguns analistas do comportamento social, também representou um símbolo para a cultura hippie nos anos finais da década de 60, um lugar onde todos os desejos seriam instantaneamente gratificados.

É interessante como existem alguns outros desses paraísos idealizados por populações postas à margem da sociedade, quase seguindo a lógica de que, se o paraíso oficial não é para nós, criemos o nosso próprio.



REINO DE PRESTES JOÃO

A lenda do Preste João das Índias é muito antiga, pois já Marco Polo a ela se referia no seu diário de viagens. São vários e muito antigos os testemunhos de que existiria no Oriente um rei cristão nestoriano chamado João, cujo império estaria situado na Ásia, segundo uns, ou em África, segundo outros. Os reis cristãos que combatiam o Islamismo fizeram várias tentativas para contactar este importante aliado no Oriente, mas sem resultados. Em 1486, João Afonso de Aveiro trouxe da costa de Benim uns enviados do rei daqueles terras que levou à presença de D. João II. Estes relataram ao rei português que, a vinte luas da costa, onde hoje é a Etiópia, habitava um rei muito poderoso do qual forneceram muitas informações que levaram os cosmógrafos portugueses a dizer que se tratava do Preste João. D. João II escolheu Afonso de Paiva e Pero da Covilhã, que mandou para África como seus emissários. Chegados ao Cairo, separam-se aqui, seguindo Pero de Covilhã até à Índia. Quando este voltou, soube que o seu companheiro tinha morrido. Pero da Covilhã dirigiu-se então à Abissínia, de onde o rei Naú nunca o deixou sair, dando-lhe o governo de um feudo. Impossibilitado de voltar a Portugal, onde tinha família, Pero da Covilhã fundou uma nova família e teve muitos filhos. Tanto na Índia como depois em África, Pero da Covilhã prestou importantes serviços a Portugal, recolhendo uma série de informações que foram cruciais para a presença dos Portugueses naquelas paragens. Os relatos de Pero da Covilhã foram transmitidos ao padre Francisco Álvares, que com ele se encontrou na Abissínia, e que os deixou escritos para a posteridade quando voltou para Portugal. Ao que parece, Preste João nunca foi encontrado, mas a sua lenda e a vontade de o ter como aliado inspirou durante anos muitos Portugueses e motivou uma série de viagens que foram muito importantes na época dos Descobrimentos.

1 comentários:

Taís disse...

muito útil

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